Acompanhe na integra a matéria escrita por
Bianca Pyl do repórter Brasil:
16/04/2009 - 16:10
Superintendência liberta 37 de trabalho escravo em área de gado
Trabalhadores que limpavam terreno para a criação de
gado estavam submetidos à servidão por dívida. Eles não recebiam salários
regularmente e viviam em condições desumanas. Não havia fornecimento de água
suficiente
Por Bianca Pyl
Desde
fevereiro de 2009, um grupo de 37 trabalhadores - incluindo três mulheres,
uma jovem de apenas 13 anos de idade - estava submetido a
condições análogas à escravidão na Fazenda Abelha, situada no município de
Codó (MA). Eles foram libertados pela Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego do Maranhão (SRTE/MA) e por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF)
no início deste mês. Os homens preparavam o terreno para a criação
de gado e as mulheres trabalhavam como cozinheiras.
Impedidos de deixar a propriedade por conta
de dívidas - que só aumentavam porque eram obrigados a comprar alimentos
de uma cantina mantida pelos "gatos" (aliciadores de mão-de-obra),
eles não recebiam salários regulares. Pelos dois meses limpando terreno, não tiraram mais
que R$ 200. "Apuramos que cada trabalhador devia cerca de R$ 150
aos aliciadores", detalha Carlos Henrique da Silveira, auditor fiscal que
coordenou a ação.
Segundo Carlos Henrique, os alojamentos estavam em
péssimas condições de higiene e um incômodo mau cheiro tornava o ambiente
"insuportável". Os empregados se dividiam em grupos de seis em cada
quarto. A adolescente de 13 anos era companheira de um dos trabalhadores
e eles dormiam em um quarto separado. A cozinha ficava próxima do local
onde os trabalhadores dormiam e também estava em condições precárias. A
alimentação preparada era composta basicamente de arroz e feijão.
A frente de trabalho ficava a 12 km dos alojamentos.
Os empregados eram transportados num caminhão "pau-de-arara" junto
com as ferramentas de trabalho, incluindo facões e foices. "Um acidente
nessas condições seria fatal porque as ferramentas de trabalho eram
transportadas junto com os trabalhadores, o risco era grande", avalia o
auditor fiscal.
A água fornecida pelo empregador não era suficiente.
Os empregados levavam garrafas com água potável para a frente de trabalho
e, ao meio-dia, tinham que buscar mais água em poças de chuvas próximas.
"Eles bebiam a mesma água que o gado", complementa o auditor fiscal.
Quando os fiscais chegaram à fazenda, no dia 1º de
abril, o motorista que levava os trabalhadores para a frente de trabalho tentou
fugir com o caminhão carregado pelo matagal, mas não teve como ir muito longe.
"Conseguimos alcançá-lo. A estrada era muito ruim, cheia de lama e
ele não teve como seguir adiante", conta Carlos Henrique.
O dono da Fazenda Abelha designou um
advogado para acompanhar a fiscalização e efetuar o pagamento das verbas
relativas à rescisão do contrato de trabalho. No total, foram pagos R$ 50 mil aos
trabalhadores.
É Marcos Silva Tú Fala da Fazenda Abelha é Porque não á Conheçe com toda uma Infra Estrutura de Fazenda Modelo em Codó,todo este Problema já foi Resolvido,não Há na Fazenda o Chamodo Trabalho Escravo isso foi Denuncia por Parte de Politicos de Oposição ao Grupo Fc e sua Fazenda Abelha,Fazenda esta Muito Produtiva,na Bovinocultura de Corte,Tranferencia de Embrião,Pisicultura,Ovinocaprinocultura,em fim quanta Inveja do Empresario Fc.
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