O
Tribunal Regional Federal da 4ª Região condenou à prisão por cinco anos e cinco
meses em regime semiaberto o irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Roberto
de Assis Moreira, sob a acusação de lavagem de dinheiro e sonegação de
impostos, ocorridas em 2003 e 2004.
Assis
ainda pode recorrer da decisão, publicada na última quinta-feira, em liberdade.
Segundo a denúncia, o empresário manteve depósitos na conta de um banco na
Suíça nos montantes de US$ 125.000,00, em 31/12/02, e US$ 329.964,00, em
31/12/03, sem declará-los ao Banco Central.
O
irmão do craque do Flamengo alegou em sua defesa que o dinheiro investido tinha
origem em sua carreira como jogador de futebol, encerrada em 2001, na França.
Alvo
de CPI
A
família Assis Moreira também vive diante de problemas com um instituto que
mantinha em Porto Alegre. Uma comissão parlamentar de inquérito deve ser
instalada para investigar irregularidades em convênios da prefeitura de Porto
Alegre com o Instituto Ronaldinho Gaúcho (IRG). Palmamentares da Câmara
Municipal conseguiram o coro necessário para dar seguimento a apuração, com a
assinatura da vereadora Maristela Maffei (PCdoB).
Segundo
o vereador Mauro Pinheiro (PT), que lidera a investigação, as irregularidades
envolvem os contratos firmados pela entidade de Ronaldinho Gaúcho e de seu
irmão, Roberto Assis, com a prefeitura de Porto Alegre, entre 2007 e 2010. Ao
todo, a instituição recebeu R$ 5,2 milhões do poder público - R$ 2,3 milhões do
governo federal e R$ 2,9 milhões da capital do RS, mas a verba teria sido mal
aplicada.
O
objetivo era a realização de atividades educativas e esportivas com jovens da
Zona Sul da capital. O programa Letras e Gols era realizado do turno em que os
alunos não tinham aula. Já as atividades do programa Jogos de Verão ocorriam
aos fins de semana.
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